quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Das positivas...


Resisti em começar um novo blog.

Ah, meu velho garoto! Filho perdido nas malditas ondas de facebook, twitter e da negligência de meus amigos, quanto eu te pranteio! Experiência essencial, passional... Esqueleto insepulto; vertigem e pesadelos, revoltas, esperanças, experimentos textuais, e tals.

Criar, criar, criar... ao invés de citar, citar, citar...
Varia a glosa, varia a prosa. Eis porque desenhei isso aqui.
O que fazer com as idéias absurdas, estas, também insepultas? Fazer blog. Não imagino jeito mais feliz de encontrar a “grande família humana”, aquela, que Porfíri Petrovich recomenda a Raskholnikov na mais memorável preleção de toda a literatura russa. Eu não vou dizer qual é.
Sem fé, não há blogs, mas só pela fé, os blogs são zumbis que obsedam um pobre cristão...
Algumas dicas sábias para mim mesma:
1) Fora com o intimismo: nada de pileques, problemas amorosos e queixumes duvidosos;
2) Duvide da inteligência de quem lê (tática punk de atrair público. A diferença é que o Sid Vicious também cuspia). Afinal, todo público gosta é de ser maltratado, devia ter dito Nelson Rodrigues, se não morresse antes;
3) E a terceira... puxa, LEIAM ESTE BLOG!
Ah, maldição! Mas não é que isso parece um contrato de trabalho? Serei um magro burocrata classe 10 do Tchekhov? E se for?

Tudo certo, vamos para os posts. Sem mais papo, sem conversas. Somos parceiros.

Na foto acima, veja Sid Vicious. Coitado: morreu.

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