Entre noites insones
E raparigas inglesas
E escravos do mundo
Entre navios construídos
E consciência desterrada
De aldeão instruído
vicejam as angústias maiores.
E menores.
Não é que não tivesse sonhos,
desejos no ventre
Ou medo nas pernas
Mas nos sonhos, no desejo e no temor:
brotam larvas de consciência
futuras moscas de uma vontade dilacerada.
E de ti, herdo esse costume
De procurar em mim umas larvas...
Postas no tronco húmido de orgias cognitivas
Nas quais o amor é parasitose metafísica
E a morte, anseio inútil de noites eternas
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